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Fim de ano aquece vendas do setor de embalagens, ABRE está otimista

29 de novembro de 2017

A proximidade das festas de dezembro é positiva para o setor de embalagens. O segundo semestre é, historicamente, o momento em que esse nicho da indústria mais se destaca em função da maior produção física de embalagens que atende a demanda de bens de consumo (alimentos, bebidas, cosméticos, etc.).

Um estudo da ABRE/FGV mostra que o setor conta com um crescimento de demanda a cada quarter do ano, sendo o último trimestre o mais aquecido. Para a cadeia como um todo, o reflexo do Natal acontece já no terceiro trimestre, uma vez que muitas das categorias de produtos são atendidas com média de 6 meses de antecedência do momento que chegam ao mercado. Dessa forma, o final do ano atende às últimas encomendas das festas, entregas do verão e mesmo Páscoa, sem contar o abastecimento como um todo, lembrando que nesta época o poder de consumo das famílias é maior.

“O aumento de vendas em épocas específicas é muito importante para o setor. A demanda crescente durante as festas de fim de ano, traz esperança em relação ao aquecimento da economia nos próximos meses, o que leva à volta de contratações e capacidade total de nossos clientes, impactando diretamente no volume produzido.” , explica Gabriela Nobre, gerente de marketing da COIM.

Em momentos de crise existe uma retração no consumo em geral, como também de bens não duráveis (alimentos, bebidas, produtos de higiene pessoal, etc.) que são as principais indústrias usuárias de embalagens. Ocorre ainda uma menor demanda e consequentemente produção física reduzida de embalagens, impactando o todo. O setor costuma apresentar variações – tanto no aumento como na retração da produção – mais amenas se comparadas com a indústria de bens duráveis e semiduráveis. Isso porque cerca de 70% da produção atende ao setor de abastecimento, que é menos dependente de crédito.

Outro impacto é a procura por embalagens econômicas (maior custo/benefício por quantidade de produto) e por embalagens de porções individuais (menor gasto por compra). Com menos renda, o consumidor tende a buscar opções para economizar (embalagens econômicas) e/ou diminuir a quantidade de produtos (embalagens de pequenas porções) para manter o padrão de consumo alcançado em períodos econômicos mais favoráveis.

“A população não deixa de consumir, porém há uma troca em relação à marca de produto. Sentimos esse efeito, pois não sofremos queda no volume de adesivos, somente uma pressão maior em relação aos preços. Nossos clientes não sofreram com o volume, mas sim com a receita, já que as marcas menos premiums cresceram e a guerra de preços ficou mais acirrada.” , analisa Gabriela.

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